2024: o ano da oração
Domingo Laetare: viver a reconciliação
Eis-nos chegados ao quarto domingo da Quaresma, o Domingo Laetare (alegrai-vos!). Já estamos a meio caminho da Páscoa...
A liturgia utiliza vários sinais para marcar uma pausa na penitência. A Igreja quer fazer-nos vislumbrar a alegria da Ressurreição e dar-nos uma coragem renovada. Se ainda não o fizemos, é altura de aproveitar este tempo para regressar aos fundamentos da nossa fé, como nos convida o nosso arcebispo na sua carta pastoral para a Quaresma de 2024.
Para desfrutar de toda a alegria deste domingo especial, o Papa Francisco recomenda que comecemos por nos reconciliarmos com Jesus. O sacramento da conversão, o sacramento da penitência, o sacramento da confissão, o sacramento do perdão, o sacramento da reconciliação - seja qual for o nome que lhe queiramos dar, o processo implica reler a nossa vida, ver os defeitos, arrependermo-nos e renunciarmos a eles, e levá-los a Cristo presente na pessoa do sacerdote.
É a esta conversão do coração que o Senhor nos chama em primeiro lugar. Sem ela, diz-nos o Catecismo da Igreja Católica, as obras de penitência permanecem estéreis e enganadoras; por outro lado, a conversão interior leva à expressão desta atitude em sinais visíveis, gestos e obras de penitência. A penitência interior é uma reorientação radical de toda a nossa vida, um regresso, uma conversão a Deus de todo o coração, uma cessação do pecado, uma aversão ao mal, com uma repugnância pelas más acções que cometemos. Ao mesmo tempo, implica o desejo e a resolução de mudar de vida com a esperança da misericórdia de Deus e a confiança na ajuda da sua graça. Na prática, na Igreja do Sagrado Coração, por ocasião das « 24 horas para o Senhor », é possível confessar-se durante o dia e depois rezar diante do Santíssimo Sacramento a partir das 7 horas de sexta-feira, 8 de março, até à Missa de encerramento, que será celebrada por Monsenhor Leo Wagener às 7 horas de sábado, 9 de março.
Depois de termos regressado à amizade de Deus, que a nossa falta de amor nos tinha levado a deixar para trás, é tempo de agir. Durante a Quaresma, agir é também parar, como nos diz o Papa Francisco na sua mensagem para a Quaresma: Parar na oração, para acolher a Palavra de Deus, e parar como o samaritano, na presença do irmão ferido. O amor a Deus e o amor ao próximo são um único e mesmo amor (...) É por isso que a oração, a esmola e o jejum não são três exercícios independentes, mas um único movimento de abertura, de libertação: acabaram-se os ídolos que nos pesam, acabaram-se os apegos que nos aprisionam.
O Novo Testamento menciona o jejum em numerosas ocasiões, a maior parte das vezes em associação com a oração. São Lucas menciona a profetisa Ana, uma viúva, que «não se afastava do templo, servindo a Deus dia e noite em jejum e oração». Nos Actos dos Apóstolos, explica-se que os apóstolos jejuavam e rezavam antes de nomear presbíteros ou de enviar homens em missão. O jejum liberta-nos dos nossos fardos e ajuda-nos a tirar os olhos de nós próprios. Podemos então olhar para o nosso próximo e reconhecer nele o rosto de Cristo.
Para o ajudar a rezar, encontrará alguns vídeos ao lado e, em baixo, a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma e a homilia de São Pedro Crisólogo (Ofício das Leituras, terça-feira, 5 de março de 2024).
Feliz Ano Novo de Oração!
(Se não teve a oportunidade de ler, pode encontrar aqui a introdução ao Ano de Oração).
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